27 de setembro de 2011

Empresas x Redes Sociais

Oi pessoal. Dessa vez, o desafio é de um assunto pouco conhecido pelos jovens, mas em certa parte muito usado por eles: as redes sociais nas empresas. Os jovens costumam usar bastante as redes sociais, mas quem imaginaria que as empresas as utilizam como estratégia de marketing?


Comportamento das empresas nas redes sociais:
As empresas precisam estar preparadas, para lidar mais com críticas do que com elogios, afinal, é com a crítica que se cresce.
As redes sociais permitem a comunicação entre pessoa e empresa, mas esta comunicação deve ser direta. A empresa deve falar com o cliente de um modo amigável, assim conquistará a confiança dele. Elas devem ouvir a voz do cliente, e ver o ponto de vista dele, passando então, a falar como um, e fazer as mudanças que julgarem necessárias.



8 erros que as empresas cometem nas redes sociais

1-Não ouvir os clientes: Ao entrar nas redes sociais, uma empresa deve estar preparada para ouvir tanto reclamações como elogios.

2-Não interagir com os clientes: As empresas devem interagir com os clientes, falar na linguagem deles, sem deixar o perfil parado. Também não devem se preocupar apenas com as redes sociais e esquecer o que realmente importa: a relação entre empresa e cliente.

3-Não monitorar os resultados: As empresas devem monitorar os resultados da rede social, para ver se os clientes estão satisfeitos ou não.

4-Perder a concorrência de vista: As empresas devem observar como a concorrência está nas redes sociais, não para copiar, mas para se espelhar e ver o que dá  certo e o que não dá (identificar tendências).

5-Agir de maneira precipitada: As empresas devem ter nas redes sociais, um relacionamento menos formal com os clientes, mas não devem se precipitar quanto às reclamações e denúncias. Elas devem observar as informações antes de fazer qualquer coisa que não agrade os clientes.

6-Pecar na revisão: As empresas devem verificar se estão escrevendo certo, tanto no português (ortografia), como na coerência.

7-Embarcar na fofoca digital: As empresas não devem falar mal dos concorrentes, pois elas próprias ficarão mal, com fama de fofoqueiras.

8-Menosprezar a relevância do conteúdo: As empresas não devem publicar apenas fatos que não despertem interesse, pois assim as pessoas vão perder a vontade de ler. Fatos interessantes, úteis e relevantes para o público são bem aceitos.


Benefícios
Aumenta a visibilidade da empresa- pesquisas nas redes, enquetes, entre outras coisas do gênero, podem proporcionar à empresa uma outra visão de negócio e disponibilidade.
Aumenta a publicidade e potencialidade- as redes sociais podem ser usadas para publicar eventos e divulgar produtos.
Aumenta a audiência da própria empresa- no Twitter, por exemplo, a empresa pode ter seguidores, aumentando a fama.
É gratuita e eficiente- para participar das redes sociais, as empresas não pagam, e não é tao complicado de redimir os erros.


Malefícios:

Os dados falados nas redes sociais podem ser usados por qualquer um na internet, para campanhas, propagandas, sem o consentimento da empresa.
As empresas estão vulneráveis a perigos, como:
-Críticas agressivas e difamação da marca- pessoas nada satisfeitas com a empresa, ou concorrentes “cara-de-pau” podem colocar na rede críticas agressivas, ou mesmo mentiras sobre a empresa.
-Segurança- se algum dado secreto vazar na rede, a empresa pode se dar mal.
-Uso inadequado da linguagem, tanto da própria empresa como de pessoas, com certeza não traria fama de boa empresa para a tal.
-Radicalismo- os analistas de redes sociais das empresas podem ficar com uma visão muito voltada para dentro da empresa, e podem adotar uma visão radical, que ao invés de agradar os clientes, pode irritá-los.


O que faz um analista de redes sociais nas empresas?
Hoje, nas empresas até tem um profissional que cuida das redes sociais da empresa. Essa pessoa se chama analista de redes sociais.
-Identifica as oportunidades de marcas ou empresas para atuarem em redes sociais;
-Atua no monitoramento e na criação de novas redes;
-Nunca deixa um participante sem resposta;
-Cuida da comunicação.


As empresas pesquisam sobre os candidatos a empregos nas redes sociais.
A revista norte-americana HSM Management entrevistou Silvio Meira (pesquisador brasileiro de engenharia de software) que falou que as redes sociais são uma maneira de trazer pessoas de fora para dentro das empresas. “Essas pessoas de fora são importantes, pois, na economia do conhecimento, 98% de todo mundo que interessa ao negócio está do lado de fora do que continuamos a denominar  ‘empresa’”- Diz ele.

Com esforço e em curto prazo terminamos nosso quarto post. Esperamos que tenham gostado e entendido. Qualquer dúvida, pergunte aí embaixo que nós respondemos.
Um tchauzinho na rede e esperem pelo próximo post.


23 de setembro de 2011

                Recebemos uma pergunta interessante, diferente e pessoal. Sobre, nossas escolhas que embora ainda não definidas, são importantíssimas. Aqui iremos contar sobre a profissão que cada integrante pensa em seguir.

HQ 1- Jornalismo




               HQ 2- Nutricionismo


              HQ 3- Design

               HQ 4- Música



Com esses quadrinhos, mostramos de uma forma divertida o que cada uma gostaria de fazer no futuro.
Espero que tenham gostado, e esperem por um novo post.


10 de setembro de 2011

Buddemeyer - Processo de Produção

           Com a permissão da Buddemeyer S⁄A para postarmos sobre o processo de produção têxtil, contaremos o ciclo de vida de uma toalha, desde sua criação até chegar às lojas.


Depósito de algodão
      


       Primeiro, é comprado o algodão em fardos (in natura – do latim: ao natural), ou seja, não industrializado e estes fardos são armazenados nos depósitos de algodão da fábrica. 




           
           Então é preciso limpar o algodão para tirar caroços e remover as impurezas; processo que é feito em uma máquina chamada carda, que também transforma o algodão em mechas que são colocadas em latões. 

Maçaroqueira

            Então as mechas de algodão vão para a maçaroqueira, onde são transformadas em fios de algodão bem fininhos. Mas este não é o fio pronto, apenas filetes de algodão. 









Filatório

           Depois, estes filetes são colocados no filatório onde são enrolados um no outro como tranças, para formar fios mais grossos. Este processo é feito assim, fios fininhos enrolados para formar fios mais grossos, com o fim de o fio ficar molinho e o tecido macio. 
               

           

           A retorcedeira une dois fios e os retorce, para ficarem mais resistentes. 

Tingimento


           Daqui, os fios vão para o tingimento, onde são limpos, tingidos, centrifugados e secados. Isto tudo é feito na unidade de Fragosos, em Campo Alegre, no norte do estado de Santa Catarina, ao lado de São Bento do Sul.





Urdimento

           Na unidade de São Bento do Sul, os fios são espalhados um ao lado do outro, e colocados numa disposição conforme o desenho da toalha, e enrolados em um carretel, processo chamado de urdimento





           No carretel, passa-se uma goma para aumentar a resistência dos fios, em uma máquina chamada engomadeira

Teares




           Então estes fios são colocados em teares bem sofisticados, onde são fabricados tecidos com as devidas texturas.





           Estes tecidos, antes de serem cortados, vão para a sala de revisão, onde as falhas são identificadas e os excessos de fios cortados, para deixá-los com boa qualidade. 

Costureiras

           Na sequência do processo, os tecidos são cortados e mandados para as costureiras, que fazem o arremate e o acabamento. Em alguns casos esta operação é terceirizada. 




           
           Depois, as toalhas são embaladas em jogos ou kits e colocadas em caixas de papelão, tanto para o consumo do mercado nacional, quanto para o exterior.

           Para saber mais, a empresa tem um site próprio, que pode ser visitado para conhecer mais sobre o processo têxtil e a Buddemeyer.
         
           Aqui temos um esquema que mostra o processo de produção de uma toalha.


  
          
           Elisete Wielewski, que já trabalhou na Buddemeyer, há alguns anos, nos ajudou contando como é o processo de produção, usando também gírias. Ela nos falou que a Bud (como é conhecida a empresa) compra fardos de algodão crus. Eles começam limpando o algodão, que vai para a roçadeira, que faz tiras de algodão. Estas tiras vão para o “fly”, que faz com que elas se transformem em rocas, que vão para o filatório, onde elas se tornam fios de algodão. Estes fios passam por outra máquina que faz grandes rocas, que vão para o tingimento.
  
Com estas informações, terminamos o nosso segundo post; esperamos que tenham curtido, pois tentamos fazer o melhor possível =]. Fiquem ligados em mais um post de A UM CLICK.

Fontes: Manual de Integração Buddemeyer S/A;
              As fotos foram disponibilizadas pelo pessoal do RH da Buddemeyer;
              Também tivemos a colaboração de duas pessoas que conversaram conosco, em uma pesquisa e entrevista bem divertida, Elisete Wielewski e Milton Tokarz.

4 de setembro de 2011


Oi galera! Segue aí o primeiro post sobre as indústrias de Santa Catarina. Espero que gostem.

O setor industrial catarinense abrange vários aspectos. Aqui nós vamos citar vários dos segmentos, e explicar sobre eles.

Setor Alimentício:

Este setor concentra várias empresas por todo o estado. A Bunge Alimentos, grande indústria da região de Gaspar é um exemplo. Ficou na segunda posição no ranking das Maiores Empresas do Sul do Brasil, da Revista Exame. A BRF, Brasil Foods, junção das grandes marcas Sadia e Perdigão, do oeste do estado, ficou em quarto lugar no mesmo ranking. Também encontramos a Seara, de Itajaí, patrocinadora do Santos, e a Aurora, quem mesmo não sendo tão conhecida como a Sadia, tem presença marcada em grande parte das famílias catarinenses e do sul do Brasil.

Indústrias de Eletrodomésticos:

As indústrias de máquinas e eletrodomésticos, como a Consul e a Brastemp, de Joinville, no litoral norte do estado, são grandes empresas do grupo Whirpool, maior fabricante de eletrodomésticos do mundo. Há fabricas destas por todo o Brasil, e também no Chile e Argentina. Neste segmento também encontramos a Weg, empresa de máquinas e motores de Jaraguá do Sul; ficou no 12º lugar no ranking da Revista Exame. 

Setor Têxtil:

A região do Vale do Itajaí, conhecida pelas belas praias, tem grande importância na indústria têxtil, com a cidade de Blumenau e arredores, onde encontramos fábricas de roupa de cama e banho, como a Karsten e a Teka, e grandes marcas de roupas, como a Hering, Malwee e Marisol. Também temos a Buddemayer, fábrica de roupas de banho e cama, de São Bento do Sul, no norte do estado. 

Setor de Tubos e Conexões:

Também nesta parte do estado, em Joinville, encontramos a Tigre e a Amanco, as duas maiores empresas de tubos e conexões do Brasil. Ficaram em 31º e 62º lugar no ranking da Exame, respectivamente.

Indústria de Cerâmica:

No sul do estado, em Criciúma, encontramos as indústrias de cerâmica, que são as mais importantes do Brasil. Lá encontramos a Portobello, que esteve em 99º lugar no ranking, a Eliane, que além de vender seus produtos para todo o Brasil distribui pelo resto da América, e a Cecrisa, da marca Portinari.

Indústria Pesqueira:

Em Santa Catarina também encontramos as indústrias pesqueiras, como a Costa Sul, e a Femepe, das marcas Alcyon e Pescador. Esta última tem sua sede em Navegantes, ao lado de Itajaí, e sua própria rede de distribuição. E, desde que começou a produzir embalagens para terceiros, tornou-se uma grande empresa. 

Setor Metalúrgico:

A Fundição Tupy em Joinville, e a Tuper em São Bento do Sul são bons exemplos de indústrias metalúrgicas em Santa Catarina. A Fundição Tupy ganhou conhecimento mundial em tecnologia, e foi considerada uma parceira da indústria automotiva. A Tuper, além de atender a construção civil, e instalações industriais, atende o mercado automotivo, e faz telhas em aço. E também está desenvolvendo uma tecnologia, que poderá ajudar na extração de petróleo do Pré-Sal.

Celulose e Papel:

Em nosso estado encontramos algumas indústrias de celulose, que fazem parte de um grupo de empresas do mesmo ramo. Em Vargem Bonita, encontramos a Irani, em Urubici encontramos a Pamesa, e no oeste, encontramos o grupo Imaribo, da Iguaçu Celulose, de Monte Carlo que também entra no ramo de papel e papelão. A Irani produz celulose, papel, papelão e resinas, tudo com árvores que eles mesmos plantaram, com o conceito de sustentabilidade.

Indústria Moveleira:

Nós conversamos com o senhor Milton Tokarz, que trabalhou por alguns anos em algumas indústrias moveleiras do norte do estado. Ele nos contou que durante muitos anos, o estado de Santa Catarina, foi um grande destaque no segmento moveleiro, concentrando as maiores exportadoras de móveis do país. Mas que recentemente, com a crise cambial, este setor perdeu força, mas o nosso estado ainda concentra fabricantes tradicionais, especialmente no planalto norte, como a Rudnick, a Artefama, a Weihermann, a Irimar e a Atlanta Móveis.

A indústria que nós mais nos identificamos, foi a indústria têxtil, por facilitar as diferentes formas de se expressar, de maneira mais fácil, e principalmente a Hering, pela sua campanha contra o câncer de mama, vendendo milhões de peças desta campanha para ajudar quem precisa.

Terminamos aqui este post, espero que tenham gostado. Fiquem ligados nas novidades e novos posts do nosso blog.